segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Dúvidas

Dúvidas quanto ao tema do TCC

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTONOS PROJETOS DE APRENDIZAGEM EM AMBIENTES INFORMATIZADOS?

ou...

Autoria na Web 2.0 ?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ferramentas de autoria

Pensando ainda em ferramentas de autoria segue mais uma indicação:








Permite a edição de áudio on line.

Uso de microblogs na Educação

Como cursista da Especialização fiz uma proposta na atividade final da disciplina: Projeto Pedagógico utilizando ferramenta de autoria, o uso do microblog Twitter ao ler a reflexão abaixo do autor Sérgio Lima, fez que eu repensasse a proposta feita mas como é uma ferramenta nova penso que novas perspectivas e uso virão.

5 motivos para não se usar microblogues em educação

Introdução



microbloguesEmbora a “rudimentar rede de conexão social” (segundo Biz Stones), aka twitter, já esteja passando da fase de hype para mainstream entre descolados, moderninhos e céticos de todos os tipos, sempre ocorre um fenômeno comum a vários setores da sociedade, e não seria diferente em Educação:

Virou “moda” ou “fetiche” achar que os microblogues são o grande rei da cocada preta e que o seu uso geral em Educação será/é o grande pulo do gato!

Correndo o risco de parecer mais rabugento do que normalmente sou com esta ferramenta, resolvi escrever os 5 motivos pelos quais *eu*, após experimentá-la intensamente, descarto-a como ferramenta, de uso geral, adequada a uma educação para a Era da Informação e do Conhecimento.

PS: Eu continuarei a usar um perfil “corporativo” para fins de investigação. Não investigação de usos educativos, que como argumentarei a seguir considero descartado!

Meus 5 motivos

  • Aprendizagem passa necessariamente por reflexão – Quando se está aprendendo algo ou quando se está organizando atividades que potencializem aprendizagens é fundamental que se tenha reflexões e decantação de ideias. Quer seja a reflexão antes de se responder a uma indagação, quer seja a reflexão sobre um novo conceito ou mesmo o tempo necessário para “a ancoragem” com conhecimentos prévios. Incentivar o fluxo contínuo (e irrefletido) de informações contribui muito mais para a produção de ruídos que podem ser nocivos a compreensão de ideias, valores ou conceitos do que se está aprendendo e/ou ensinando.
  • Aprendizagem em rede passa por organização dos fluxos informacionais – A perspectiva sócio-interacionista da aprendizagem reforça a importância das interações e da linguagem nos processos de aprendizagem, entretanto esta perspectiva destaca que “quanto mais ricas as interações, maior e mais sofisticado será o desenvolvimento…” e convenhamos, não poder haver riqueza de interações, no caso geral, com apenas 140 caracteres!
  • Organizar a aprendizagem passa por escolher as ferramentas mais adequadas. – Não se trata aqui de rejeitar ou endeusar ferramentas a priori (como se costuma fazer com o twitter). Mas é papel dos professores comprometidos com o presente e o futuro de seus alunos refletirem criticamente sobre quais ferramentas se adequam a objetivos educacionais e não quais objetivos educacionais se adequam a ferramenta da moda! É possível que em situações bem específicas os microblogues possam ser hackeados para usos educacionais. Mas me parece uma grande temeridade e forçada de barra se usar o twitter no lugar de ferramentas dedicadas e adequadas a fins específicos.
  • Aprendizagem cooperativa não prescinde da mediação daquele que aprende há mais tempo! – Considerando especificamente a realidade do professor brasileiro que atende a uma quantidade enorme de alunos no seu cotidiano docente (no ensino básico, por baixo, um professor atende em média mais de 300 alunos numa estimativa muito otimista!) é realmente coisa de quem não está na sala de aula real acreditar que um professor possa administrar, minimamente bem, o fluxo contínuo de informações (não indexadas e nem sempre contextualizadas com objetivos educacionais previamente organizados) que esta ferramenta possa produzir. Não se enganem, desenvolver a capacidade de gerenciar suas próprias aprendizagens não é favorecida numa ferramenta que incentiva a produção irrefletida e contínua de fluxos informacionais. Receio mesmo que em cursos superiores este fluxo contínuo possa impactar negativamente na habilidade de gerenciar aprendizagens, mesmo numa perspecitiva conectivista de aprendizagem!
  • Aprendizagem requer auto-reflexão – Uma característica importante de quem aprende é perceber sua evolução ou olhar em perspectiva sua capacidade de tratar determinado objeto de aprendizagem. Uma ferramenta que não favorece a indexação do fluxo informacional dificulta este olhar em perspectiva, tão importante no ato de aprender e, mais importante de tudo, de aprender a aprender!

Alternativas

Observando o que se tem proposto para o twitter em contextos educacionais e levando em conta os argumentos acima (especialmente o terceiro) indico abaixo ferramentas que me parecem mais adequadas para o contexto educacional do que os microblogues:

Compartilhamento de Endereços

Aprender em rede e com uso das ferramentas da web 2.0 pode passar muitas vezes pelo compartilhamento de endereços web que sejam úteis para uma comunidade de aprendizagem ou mesmo para um subconjunto desta comunidade. Tão importante quanto compartilhar endereços e aplicativos web é achá-los depois de compartilhados.

Para estes casos no lugar do twitter, que embora até sirva para esta função é péssimo na indexação das informações compartilhadas por conta da sua restrição de 140 caracteres, é muito mais adequado usar um gerenciador social de favoritos (bookmarks).

Delicious pra quem não pode hospedar sua ferramenta e get-boo pra quem pode, são duas opções muito mais efetivas que uma conta no twitter!

Tanto o Delicious quanto o get-boo permitem compartilhar um endereço web (link), etiquetá-lo (”tagueá-lo”), inserir observações e muitas outras coisas que ficam prejudicadas no twitter.

Aqui um exemplo do get-boo aplicado numa comunidade de aprendizagem de física!

Conversas, discussão, projetos, etc

Discussões de projetos, anúncios rápidos ou não, organização de projetos, Brainstorms, aprendizagens diárias e tudo o mais que é proposto neste texto aqui pode ser muito melhor implementado com o bom e infalível blogue! E sim, você também pode fazer isto usando seu dispositivo móvel!

Uma discussão temática num blogue é muito melhor indexada e, do ponto de vista didático, mais organizada que usando microblogues.

A mediação daquele que aprende há mais tempo é facilitada numa ferramenta otimizada para organizar as discussões ou conteúdos por mais de um indexador (data, tag, categoria).

A qualidade de discussão é incomparável quando você não se restringe a 140 caracteres. Repare que a falta de limite técnico aos 140 caracteres não implique que você não trabalhe a concisão dos argumentos dos participantes da comunidade.

E se você escolher adequadamente seu motor de blogue, a escrita no mesmo, pelos vários integrantes da sua comunidade de aprendizagem, pode ser tão simples e otimizada quanto você queira e, possívelmente, até mais familiar do que nos microblogues.

Aqui um exemplo de blogue nesta perspectiva integradora. E aqui um exemplo de motor de blogue otimizado para ser alimentado via e-mail!

Gerenciamento da Inteligência Coletiva

Um dos vários motivos porque microblogues em educação é uma péssima ideia (em minha opinião), numa perspectiva de educar para a Era da Informação e do Conhecimento e não para o século XIX é que os microblogues não gerenciam bem a inteligência coletiva gerada nas interações. Mesmo utilizando-se os seus motores internos de busca avançada, não se consegue ter um ideia de quanto foi discutido, evoluído e produzido de inteligência num determinado coletivo aprendente.

Ao contrário dos microblogues, um gerenciador de listas de discussão (google grupos, yahoo grupos ou MailMan se você pode/quer instalar o seu próprio gerenciador no seu servidor) permite não só que as discussões possam fluir na sua comunidade como se encarrega de gerenciar no melhor estilo “menos é mais” a inteligência coletiva gerada pelas interações da comunidade.

Discutir (rasteiramente) no twitter além de ser um desperdício de tempo não permite que a inteligência coletiva que emerge do grupo possa ser, facilmente, gerenciada!

Interações Síncronas

E se você precisa, por uma demanda pedagógica, de interação síncrona você sempre poderá inserir no seu blogue um widget de chat!

E se o perfil sócio-econômico-tecnológico de sua comunidade permitir, você ainda pode fazer uso de sms para espalhamento (broadcast) de informações urgentes. O maior problema aqui é que o preço praticado pelas operadoras para o uso de sms no Brasil ainda é proibitivo. Mas este problema também atinge o uso dos microblogues mais intensamente em dispositivos móveis!

Uma última observação

Embora nesta altura do campeonato isto já devesse ser óbvio para qualquer pessoa que já tenha entrado no mundo dos adultos, sempre vale a pena relembrar e enfatizar. Não existem absolutos! Algo que falha miseralvelmente pra mim pode funcionar lindamente pra você. E vice-versa!

Tenha isto em mente antes de pegar as pedras :-) E sim, os comentários estão abertos às suas considerações, afinal as conversações são muito melhores com mais de 140 caracteres, com reflexão e, mais importante de tudo, numa interface que organize as várias falas de modo organizado e intuitivo.


10 Modos de se aprender em 2010

Minha amiga Joseane, passou este texto interessante retirado do site: http://www.aprendendoemrede.info, vou compartilhar com vocês e depois fazer algumas reflexões:

10 Modos de se aprender em 2010

Este texto (indicação da Suzana Gutierrez no Google Reader) é uma tradução livre do texto 10 Ways to Learn in 2010. O original se encontra aqui e todos os créditos do texto são do excelente blogue The Elearning Coach. (Thanks Connie Malamed for permission to translate!)

10 Modos de se aprender em 2010


Uau. Há muitas maneiras interessantes para se aprender online agora. O mundo todo é uma escola. Esta lista é destinada aos eternos aprendizes e para procrastinadores procurando distrações no ano que chega.

1. Aprenda mais através de Mecanismos Visuais de Pesquisa

Gostaria que seu mecanismo de pesquisa mostrasse os resultados como uma colagem? O Spezify faz exatamente isso. É um motor de busca visual que desenha o conteúdo de toda a Web, em particular, sítios-web de mídia social. Sua colagem pode mostrar um livro da Amazon, um vídeo do YouTube e uma página de um blogue ou sítio-web. Você arrasta os resultados para navegar na página e clica no gráfico para ver o resultado. Embora os resultados possam não ser tão robustos quanto os dos motores de busca convencionais, são muito mais divertidos. Outras ferramentas de busca visual incluem: Viewzi, Kart00 e Search-cube.

2. Aprenda a partir de Nuvens de Palavras

Como você pode pesquisar alguma coisa num sítio-web quando você não tem certeza do que existe por lá? Embora elas não sejam novidade, você já tinha utilizado as nuvens de palavras como uma ferramenta de aprendizagem? Se você for no Wordle e digitar a URL de um sítio-web ou a URL de um feed, você pode usar a nuvem de palavras como um índice para o sítio-web. Procure por palavras de interesse e então pesquise por estes artigos ou páginas.

Você também pode usar nuvens de palavras como base para escrever um poema, para estudar outro idioma e para a comparação de duas páginas de informações. Janet Clarey comparou dois artigos deste sítio-web com nuvens de palavras. Você também pode criar nuvens de etiquetas (tags) com TagCrowd e você provavelmente vai perceber que deveria existir uma tweetcloud.

3. Faça Perguntas

Embora os sítios-web de perguntas e respostas não sejam novidades na Web, estamos agora num ponto onde existem especialistas suficientes on-line e bastante sítios-web Q & A (Q&A sites) para se encontrar respostas mais adequadas. Alguns sítios usam a inteligência da multidões (crowd-source ) como fonte das respostas enquanto outros utilizam especialistas para responder as perguntas na sua área de especialização. Esses sítios-web também são ótimos para se navegar quando você está num estado de procrastinação.

Aqui estão alguns: Askville Amazon, Yahoo Answers, Answerbag, Gotta Mentor, BlurtIt e WikiAnswers (N.T. Brasigo). Para obter respostas para questões relacionadas com eLearning, tente um dos Grupos de eLearning no LinkedIn com grande adesão, como o eLearning Guild ou Design Instrucional & E-Learning Professionals’ Group. PSI (Para Sua Informação): Você sempre pode me lançar (N.T. para a autora original do texto!) uma pergunta através da página de contato e eu vou responder ou a inteligência das multidões o fará.

4. Pense Visualmente

Uma das melhores maneiras de se aprender é olhar as coisas sob uma nova perspectiva. Prezi pode ajudá-lo a fazer isto. É uma das ferramentas mais inovadoras para a criação não linear de apresentações. Dê uma olhada nos seus exemplos.

Expressar e organizar suas ideias em mapas mentais é uma outra abordagem para expandir ou mudar sua perspectiva. Tente estas ferramentas gratuitas de mapas-mentais on-line, algumas das quais são colaborativas: Mindmeister (confira os seus Mapas Mentais públicos), XMind e Mindomo.

5. Saia com os professores

Agora temos muitas opções para assistir gratuitamente cursos universitários online. Imagine uma grande palestra, sem provas, artigos ou prazos. Gostou. Confira o UC Berkeley Webcasts , que tem uma mistura de aulas em vídeo e audio e o MIT’s Open Courseware , que consiste de notas de aulas em PDF e algumas apresentações multimídia. A OpenLearn tem Espaços de Aprendizagens com notas de aula e foruns de discussão. Você também pode reutilizar e remixar os conteúdos para criar seus próprios cursos em seu laboratório. Outros cursos universitários abertos estão na Universidade Carnegie Mellon e na Universidade Tufts. Não se esqueça das palestras da Universidade de Oxford e Stanford no iTunesU.

6. Assista documentários

Se você gosta de aprender com documentários, você pode encontrar algumas versões livres no Get Docued, Free Online Documentários e Free Documentaries

7. Sintonize-se a Grandes Ideias

Discuta, observe e busque inspiração em alguns dos sítios-web que promovem idéias novas e inovadoras. Você provavelmente já viu os vídeos do Ted, mas e sobre Big Think, Fora.tv e Ideas Project?

8. Aprenda mais através do Twitter

Você sempre pesquisa nos tweets para descobrir as novidades mais recentes e sobre o que estão conversando? Pesquisa em tempo real é bem atual. Por exemplo, eu procurei por ‘e-learning’ (eu sei que sou um chato) e encontrei uma grande discussão sobre como ajudar os alunos a obter o máximo do eLearning. Você pode procurar diretamente no Twitter, mas dizem que os resultados são menos do que razoáveis. Outros motores de busca em tempo real com melhores avaliações são Twazzup, Tweetzi, IceRocket (pesquisas em outras mídias sociais também) e TweetScan.

9. Entre num debate

Aprenda sobre todos os pontos de vista de um problema através dos debates online. Debategraph usa uma ferramenta de visualização para mostrar a complexidade e os múltiplos aspectos das questões debatidas no mundo. Você pode começar na galeria (Gallery) e escolher um tema. Em seguida, selecione “Stream View” (link pequeno embaixo) para ver o debate. Você pode então analisar um tema e adicionar seu próprio ponto de vista. Confira também o Debate.org, onde você lê os debates e vota em um vencedor.

10. Crie um Mashup

Mashups te permitem combinar e remixar informações, mídias, conteúdos, aplicações web e serviços. Fazer um mashup te ajuda a perceber a informação de novas maneiras e é uma experiência de aprendizagem em si. Duas plataformas de mashup são o Pipes e o Scrapplet. O Pipes é uma ferramenta para manipular e remixar conteúdo e dados de todo um sítio-web via rss. Scrapplet utiliza uma abordagem de arrastar e soltar para fazer mashups de conteúdos, particularmente a partir de sítios de mídia social.

Como você pretende aprender on-line este ano?

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Iniciando o blog

Este espaço servirá como espaço de discussão para o desenvolvimento Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Especialização Tecnologias em Educação. Este blog será um ambiente de registro e reflexão para o momento de desenvolvimento do tema que ainda irei escolher.
Flávia